Conheça Nadine, o robô mais social atualmente
Conheça Nadine, a robô que se parece e age feito ser humano. Parece coisa de filme de ficção científica, não? E o propósito é semelhante à aquelas já apresentado nas telinhas, como a robô Rose do antigo desenho dos Jetsons. Com o mundo ficando cada vez mais velho populacionalmente, principalmente na Europa, o objetivo do robô é ser “pau pra toda obra”, ajudando no social de crianças e idosos.
Nadine foi construída na NTU (Universidade de Tecnologia de Nanyang), localizado na cidade-estado de Singapura. A universidade é referência na ásia, considerada a primeira faculdade fora da China a utilizar o idioma daquele país fora dela. A robô tem sua aparência baseada na líder do projeto formada em computação gráfica e diretora do instituto, Nadia Thalmann.
A robô possui um rosto com texturas reais; pele macia e cabelos castanhos, mas possui aquele atraso da limitação de nossa tecnologia já vista inclusive no ambiente virtual. Tente comparar os filmes em 3D do Beowulf com do Final Fantasy (ou Final Fantasy VII Advent Children), os gráficos são similares, mas a movimentação é que faz toda a diferença no que realmente se parece com o real.
Porém, Nadine não é novidade. Os japoneses, já estavam muito a frente quando realizaram robôs humanoides na universidade de Osaka (chamados de Actroid) em 2003, também modelados, em sua grande maioria, em mulheres. No entanto, Nadine possui um grande diferencial: avançada capacidade social.
Nadine possui diversos sensores para agir o mais próximo do ser humano. Além de reconhecer pessoas com quem já teve contato, também recordará das últimas conversas que teve com elas. Um legítimo robô sociável. Os Robôs sociais tem se tornado muito populares nas universidades de robótica, principalmente na ásia. Projetos como este tem ganhado uma certa repercussão na NTU desde 2011.
Em entrevista ao Telegraph, a professora Nadia Thalmann comentou: “As tecnologias robóticas avançaram significamente nas últimas décadas e já estão a ser utilizadas na manufatura e na logística. À medida que os países do mundo enfrentam dificuldades com o envelhecimento populacional, os robôs sociais podem tornar-se numa solução para diminuir da força de trabalho.”
É claro que tudo possui dois lados e problemas sociais relacionados a trabalho ou comportamento populacional podem surgir, como toda tecnologia implementada sofre e o ser humano se adapta. Os japoneses já experimentam tecnologias no âmbito da robótica há muito tempo, tanto que o professor de robótica Masahiro Mori, em 1970, citou pela primeira vez a hipótese “Vale da Estranheza” (Uncanny Valley), na qual é um comportamento onde o ser humano orgânico sente repulsa na primeira vez que vê uma cópia humana parecida em termos físicos e comportamentais.
É incrível como o avanço das tecnologias tem trazido a fantasia dos filmes e jogos eletrônicos de ficção científica cada vez mais próximos da realidade. O que aguardar do futuro ainda não sabemos, mas já estamos tendo um gostinho do que esperar.
Confira o vídeo de Nadine cantando uma música da cantora Adele:
Vinicius Tarouco
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